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REDE

REDE VITAL PARA O BRASIL

A Rede Vital para o Brasil – rede nacional de informação, diálogo e cooperação acerca dos animais peçonhentos – tem por objetivo agregar, representar e apoiar diferentes pesquisadores e profissionais, associações e instituições que, com reconhecido desempenho, exercem atividades nas diversas áreas relacionadas aos animais peçonhentos e seus venenos.

 

A proposta de criação desta rede social surgiu, sobretudo, da constatação da necessidade do desenvolvimento de ações conjuntas em prol da reflexão, do amplo debate e de iniciativas diante dos graves e inquietantes problemas em torno dos acidentes com animais peçonhentos no país. O atendimento aos envenenamentos por serpentes, escorpiões e aranhas torna a área da saúde imperativa nos objetivos e missão da Rede Vital para o Brasil.

 

Não obstante, há também outras temáticas da maior relevância que motivam e norteiam os caminhos deste grupo:

 

Questões em torno dos venenos animais

·   falta de dados científicos dos venenos por espécie;

·   desconhecimento da disponibilidade de venenos no país;

·   falta ocasional de venenos para a pesquisa e produção de soros;

·   falta de divulgação consensual em relação a alguns venenos referência – por exemplo, de aranhas e escorpiões.    

 

Questões epidemiológicas e em torno dos atendimentos médicos

·   subnotificações dos acidentes nos vários sistemas vigentes de informação;

·   falta de capacitação e atualização permanente dos profissionais de saúde;

·   ausência de integração nas informações epidemiológicas;

·   não disponibilização de todas as variáveis que importam aos estudos clínicos e epidemiológicos pelos bancos de dados;

·   desconhecimento das espécies de animais peçonhentos que compõem os acervos de coleções científicas do país;

·  não existência de um programa nacional que retrate os acidentes por animais peçonhentos em suas particularidades e abrangências, assim como quem oriente e promova os devidos estudos, ações preventivas e de atendimento.

 

Questões de ordem jurídica

·   falta de legislação própria para os criadouros de animais peçonhentos;

·   inconsistência nas leis e regras;

·   ausência de diálogo dos legisladores com a sociedade científica;

·  dificuldade para o cumprimento das leis devido às exigências exacerbadas para autorizações de coletas, transportes,  exposições e manutenção de animais de interesse médico em cativeiro.

 

Questões em torno da memória histórica

·  lacunas e distorções existentes nas publicações de pesquisas históricas em torno de temas, trajetórias de personagens e fatos  relacionados aos acidentes com animais peçonhentos, por exemplo, sobre o desenvolvimento da toxinologia e da soroterapia  antipeçonhenta no país, áreas que há mais de um século projetaram internacionalmente as ciências praticadas no Brasil;

·   falta de leitura crítica das recentes produções historiográficas sobre as ciências no Brasil.

 

A equipe executiva está constituída pelas seguintes instituições e pesquisadores: CVB – Casa de Vital Brazil (Campanha, MG); CEVAP – Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos, UNESP (Botucatu, SP); CPPI – Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (Curitiba, PR); FUNED – Fundação Ezequiel Dias - (Belo Horizonte, MG); IB – Instituto Butantan - (São Paulo, SP); IVB – Instituto Vital Brazil - (Niterói, RJ); NOAP - Núcleo de Ofíologia e Animais Peçonhentos do Instituto de Biologia, UFBA (Salvador, BA); Drª Ana Lúcia da Costa Prudente, Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém – PA); Profº Carlos Roberto Abrahão, Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN) do ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Brasília – DF); Dr. José Carlos Cogo (Instituto de Pesquisa da Universidade Brasil); Drª Julia Prado-Franceschi, UNICAMP (Campinas, SP) e fundadora da SBTx - Sociedade Brasileira de Toxinologia; Dr. Renato Bernils, UFES (São Mateus, ES) e Drª Rosany Bochner, ICICT – Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, FIOCRUZ (Rio de Janeiro, RJ).

 

A partir de 2010, a equipe executiva da Rede Vital para o Brasil, além da participação efetiva em congressos e a promoção de seminários sobre diversas temáticas acerca dos animais peçonhentos e seus venenos, publicou artigos e livros, assim como realizou eventos, nacionais e internacionais, e ainda mais de 20 reuniões em diferentes instituições. A coordenação da Rede Vital para o Brasil está sob a responsabilidade das pesquisadoras Rejâne Maria Lira da Silva do NOAP - Núcleo de Ofíologia e Animais Peçonhentos do Instituto de Biologia, UFBA, e Giselle Agostini Cotta da FUNED - Fundação Ezequiel Dias.

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